quarta-feira, 24 de novembro de 2010

URGENTE!!!


Foto: pastor e chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie Augustus Nicodemus Lopes desencadea nova polêmica sobre homossexualidade e homofobia. Grupos LGBT organizam protestos em frente á instituição.


Por Leonardo Goncalves

[Leia também: Universidade Mackenzie: Em defesa da liberdade de expressão religiosa]


Esta semana o debate sobre o tema da homossexualidade voltou a ser pautado pela mídia impressa, televisiva e virtual. Um verdadeiro turbilhão de comentários criticando o pronunciamento do doutor Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em seu artigo, Augustus critica o Projeto de Lei 122/06, que pretende criminalizar certas atitudes e opiniões com respeito aos homossexuais. Segundo o reverendo presbiteriano, a lei “parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica (...) uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos”. Curioso é o fato de que o artigo foi redigido e publicado pela primeira vez em 2007, mas só agora os grupos LGBT se sentiram incomodados por seu conteúdo.

Alguns minutos depois da publicação do texto no site da Mackenzie, uma onda de protestos se levantou entre as redes sociais. A comunidade Gay, bem como simpatizantes do movimento, consideraram o artigo preconceituoso, e a pressão foi tão grande que a Mackenzie foi forçada a retirar o artigo do ar e emitir uma breve nota de esclarecimento. Não há na nota um pedido de desculpas oficial, mas sim uma defesa da liberdade de opinião, afirmando em outras palavras, que tanto gays quanto heterossexuais, bem como representantes de diversas opiniões e credos tem amplo direito de se expressar:

“O Mackenzie se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação feitas ao ser humano, como também se posiciona contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição"


Insatisfeitos com a retirada do texto polêmico, ativistas LGBT marcaram um protesto em frente à sede do Mackenzie em São Paulo, que deve acontecer no próximo dia 24. Poucas horas depois do convite feito no Facebook, mais de 1900 pessoas confirmaram presença.

Se por um lado a liderança homossexual começa a se articular, por outro lado os evangélicos continuam fazendo pronunciamentos, muitos dos quais são bastante veementes. O ativista pró-familia Julio Severo criticou a postura tomada pelo movimento gay: “os homofascistas nunca trocariam o Mackenzie por uma mesquita como alvo de suas reais manifestações de ódio. Eles tremeriam de medo só de pensar em fazer um protesto na frente da Embaixada do Irã, país que tradicionalmente mata homossexuais!”. Segundo Julio, os homossexuais se aproveitam da passividade dos cristãos.

O pastor Renato Vargens, líder da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, antecipou a série de eventos recordando momentos históricos em que a perseguição aos evangélicos foi mais intensa. Sobre o PLC 122/06, ele declara: “Os cristãos evangélicos correm o risco de sofrerem novas perseguições substanciais em virtude do projeto de lei 122 que tramita na Congresso Nacional que se aprovado irá criminalizar àqueles que manifestam suas opiniões religiosas contrárias ao casamento gay”. Ele também diz que “a fé protestante não defende a homofobia. Na verdade, nós cristãos-evangélicos somos contrários a todo tipo de violência física (…) Todavia, acreditamos também que possuímos o direito irrevogável e constitucional de expor publicamente nossa fé conforme claramente afirma a nossa carta magna”

Fonte: http://www.pulpitocristao.com/2010/11/mackenzie-e-homofobia-verdade-por.html

8 comentários:

  1. A Constituição da República de 1988, no art. 5º, IV, consagra a liberdade de manifestação do pensamento, assegurando a exteriorização da opinião e a ausência de censura. Tal viabiliza a existência de um Estado Democrático de Direito, pautado no respeito aos direitos e garantias fundamentais, e conclama todos a participarem das decisões políticas do país. Dessa feita, opinar contra ou a favor de determinado partido político ou ideologia é direito de todo cidadão.

    O legítimo debate democrático nunca deve admitir a anulação do sagrado direito de expressão de opinião, qualquer que seja seu emitente, pastor ou não. Se assim não for, teríamos de defender a tirania e a censura, o que, indubitavelmente, não é o melhor para o Brasil.

    O respeito à vida e ao próximo, bem como a luta contra a injustiça e a desigualdade social, são uma marca essencialmente cristã, pois “como vós quereis que os homens vos façam, façais vós também a eles” (Lucas 6.31).

    NÃO NOS CALEMOS!

    MANIFESTO-JURISTAS DE CRISTO!

    WOLLNEY RIBEIRO.

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  2. Não pode ser tolhido nenhum direito previsto na carta magna, portanto temos o direito de nos expressar, e isso é direito garantido irrevogável, como cristãos temos combater mesmo tudo que for contras as escrituras!

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  3. Em breve expressarei mais a fundo minha posição, no entanto diante mão, quero estender meu apoio como pastor da Aliança das Igrejas evangélicas Congregacionais do Brasil ao reverendo Augustus Nicodemus Lopes. Nos solidarizamos com a sua situação e apoiamos sua posição a entendendo como um direito de cada cidadão brasileiro.

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  4. Em meio a tantos cristões acomodados, fico mto feliz em saber que existem verdadeiros homens e mulheres de Deus dispostos a dar a cara a tapa pelas verdades bíblicas!

    E outra, a posição homossexual é mto hipócrita, até porque a liberdade de expressão é um direito civil! Eles só não podem querer que elimine o mesmo direito dos outros!

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  5. “os homofascistas nunca trocariam o Mackenzie por uma mesquita como alvo de suas reais manifestações de ódio. Eles tremeriam de medo só de pensar em fazer um protesto na frente da Embaixada do Irã, país que tradicionalmente mata homossexuais!”

    esse cara disse tudo.

    isso so tem acontecido porque os homoafetivos sabem da nossa postura, como nós reagimos a tudo isso, com tristeza, com orações, etc.... cadê que eles fazem isso com os islamicos, nazistas, etc....

    não que eu defenda a posição desses caras, mas é incrivel como os homoafetivos nos atacam.

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  6. O projeto de Lei 122/06 da Deputada Iara Bernardes do PT, prevê alterações na Lei do Preconceito n° 7716/89. Podemos observar que esta coloca os lideres religiosos, católicos, evangélicos, mulçumanos, judeus dentre outros cujos estatutos religiosos como a Bíblia, o Alcorão que não aceitam o relacionamento homossexual Amordaçados, haja vista que a lei é chamada de Lei da Mordaça.
    Podemos observar no O ART. 8º do projeto “impedir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude de práticas homofóbicas incorre em crime podendo o acusado sofrer pena de reclusão de dois a cinco anos”. E esse é só mais um dos absurdos que a referida trás é que inclusive nos locais de culto deveremos aceitar a troca de carícias entre os homossexuais e afins. Podemos observa também que a lei virá a interferir no livre direito de associação e até no livre direito das entidades confeccionarem seus estatutos.
    Segundo o Deputado Robson Rodorvalho (DEM/DF), líder da Igreja Sara Nossa Terra, afirma que “o problema da discriminação não atinge só os homossexuais, mas também os negros, as mulheres, até mesmo os evangélicos”. Para ele, “o projeto de lei dá poderes ditatoriais a uma minoria”. Já o deputado Miguel Martini (PHS-MG), que integra a frente parlamentar em defesa da família e da vida, diz que "Nós amamos os homossexuais, porque são nossos irmãos, mas não amamos o"homossexualismo'.

    Essa lei na verdade é Inconstitucional fere veementemente o Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. Sem falar na
    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
    Sem falar na Declaração Universal dos Direitos Humanos a qual definia a liberdade de religião e de opinião no seu artigo 18:
    Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
    E como diz nosso amigo Wollney:
    "NÃO NOS CALEMOS!
    MANIFESTO-JURISTAS DE CRISTO!”

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  7. Absurdo, esses caras ou essa caras ai, tão querendo demais!
    Serão uma classe que tem mais direitos que os outros, isso fere a constituição!O art 5º da Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza.

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  8. Eles acham que tem mais direito de falar do que nós cristãos.
    Lutemos até o fim pela Palavra de Deus.

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